domingo, 28 de setembro de 2008

Arterial


Conhecia todas as linhas da tua palma, e os baixos relevos das tuas mãos, a maneira como valsam com as minhas. Uma outra vez pensei nos anos durante os quais te conheci, profundamente, sem saber o teu nome.
Noutro dia num sítio qualquer apercebi-me de mim. De ti em mim, ou do teu joelho de encontro ao meu afagando o latejar cá dentro. E rebenta-se, que remédio, embora agora pela primeira vez.