domingo, 28 de setembro de 2008

Arterial


Conhecia todas as linhas da tua palma, e os baixos relevos das tuas mãos, a maneira como valsam com as minhas. Uma outra vez pensei nos anos durante os quais te conheci, profundamente, sem saber o teu nome.
Noutro dia num sítio qualquer apercebi-me de mim. De ti em mim, ou do teu joelho de encontro ao meu afagando o latejar cá dentro. E rebenta-se, que remédio, embora agora pela primeira vez.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Quinze anos.

O senhor Paul Masvidal está de volta! Depois da tour de reunião de Cynic e ao fim de 15 anos, o grupo surge com Traced in the Air, um novo registo de originais para virar, de novo, tudo do avesso.



As promos já circulam por aí. Do que ouvi, a genialidade de Masvidal continua latente, patente e vincada até à raíz. Os mesmos Cynic que no wacken provocaram lágrimas entre alguns, plantam agora sorrisos.
Foi sublime a apresentação do quarteto, este ano. Num rasgo de humildade bem característica, Masvidal senta-se no chão, de pernas cruzadas a rir-se e a tocar para o público delirante. Acho curioso que se mantenham atitudes destas no meio de tanta bajulação. Lembro-me de ver algo semelhante há 7 ou 8 anos atrás da parte de Lars Mikael Akerfeldt de Opeth.

Traced in the air.. quero!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

água.

Por aí, ando ocupado. Pela primeira vez, muito ocupado. Anos e agora fluí assim.
Não sei porque só olho de relance, é tão natural ser assim. Não me apetece resistir às noites. Que se instalem, o embalo é demasiado precioso.
tenho sede.