sexta-feira, 25 de julho de 2008

(Dis)tópico

Surgiu há cerca de 4, 5 anos uma vaga de filmes reincidentes em distopias, pós apocalípticas um bocado coladas aos filmes do Romero dos anos 70, ao Huxley, ao Orwell, ao W.Golding, ao cinema coreano...etc (que não se considere a ordem pela qual os referi por favor). Nela via-se a sociadade mergulhada numa catatónica quarentena que nos serve de cenário para a exploração do instinto humano básico versus o politicamente correcto. Falo, obviamente do que o Danny Boyle fez com 28 Days Later, o remake do Dawn of the dead e de uma catrefada de outros projectos que se colam a estes, ou mesmo o último do Sr. Neil Marshall. Lembro-me na altura de mencionar até que, o Ensaio sobre a cegueira tinha a mesma temática, o mesmo fulcro, só a circunstância variava.

Et voilá! O nosso amigo Meirelles decidiu pintar o Portugal de Saramago com a idiossincrasia e mise-en-scene hollywoodesca para rematar esta tal vaga, o que muito me agrada. Não venho com nada disto criticar o filme, pelo contrário, reparar que me agrada de facto que se explore o tema no cinema, por diversas razões.

(Nâo me vou prolongar nisto, tenho de ir tomar banho e pirar-me.)

Quem leu o Gordon Pym e ficou esfomeado quando sentiu que a história continuou para além da última página que o Poe nem sequer vive para escrever, quem se interessou pelo Battle Royale e por tudo o que mencionei acima, ficará curioso, de certo, em saber o que concluem estas novas aproximações ao objecto do caos social. Longe das rédeas dos estados antigos e das conjugações circunstânciais em que outrora o tema da distopia foi abordado, quem mergulhou nesta conjugação de ideias e hipóteses a certa altura da vida, ficará de certo curioso em saber como os novos artistas da sétima arte nos transmitirão as suas teorias.

Termino com 1 reparo a mim mesmo. Pensando melhor, talvez o N. Marshall não tenha uma visão global de sociedade confortavelmente omnisciente. Penso que a área dele se aperte mais em focos como tribos urbanas, medos comuns, lendas e coisas do género. Referi-o porque o admiro e porque de facto o último trabalho tem a ver com o tema deste post.
Ah, prefiro mesmo não ter de ler coisas como O livro é melhor etc. Existem fotografias belíssimas do Jimmy Hendrix e em nenhuma se ouve o feedback que lhe era tão característico como guitarrista. Um registo ou uma interpretação é isso e apenas isso, a não ser que se proponha a algo mais.

Pronto, vou tomar banho. Fica aqui a trailer do Blindness
Countdown para o wacken: um fim de semana virgula meio dia :D \o/

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Preciso de ajuda


(sim ele também mas..)
Preciso que algum de vocês me diga como criar uma secção naquelas colunas, que dê para organizar 1 texto por categoria. A ideia é conseguir colocar no blog uma treta por capítulos, que fique visível à direita.

à melhor explicação será atribuído um prémio que consiste numa série de DVDs dos quais já não gosto.
\o/

sábado, 12 de julho de 2008

Olhos de larica.

Pois é.. o verão anda aí e com ele, saiem das tocas as tias super modernas, giras e hiper-depiladas. Um gajo olha...

E por falar em modernice, já tenho razão para voltar a deixar crescer o cabelo:

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Censurado



Noite explêndida ontém: os meninos slayer, os iron maidens e tara perdida. O Sr. Bruce Dickinson a demonstrar que a idade só pesa a alguns. Como diz um amigo meu, grande bailarico, na companhia de amigos.
Quando tinha uns 14, 15 anos saltava em cima da cama ao som do Sr. Ribas e companhia. Ontém não havia cama, acertei num tipo sem querer. Riu-se.
*vénias*

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"
(...)

Pero yo iré,
aunque un sol de alacranes me coma la sien.

Pero tú vendrás
con la lengua quemada por la lluvia de sal.

(...)"

FGLorca

Um fim de semana agradável, o do retorno, boas surpresas marcadas pela desmistificação dos labirintos, O Sol e a secura serena e condescendente do nosso interior.
Tenho picadas na cabeça.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Isto.



Nunca respondi objectivamente a nenhuma daquelas perguntas do género, qual é a tua banda preferida, qual é o teu clube.. mas quando me perguntarem se tenho uma música preferida, vou pensar nesta.

E não, não vou dizer qual é. Que importa?